Na vida entramos indefesos e cheios de esperança, pois, nada no momento se pode fazer senão receber o alimento para a vida, receber o alimento para viver o amor dos que nos trouxeram para cá e aguardar a nossa vez de crescer. E com a ajuda de todos começamos a perceber o que se passa ao nosso redor, sem entender, sem reclamar vamos dormindo, chorando para alertar, gritando se algo em nós nos faz sentir dor e assim o tempo vai passando e a cada momento se aproxima a nossa vez de participar com nosso pensamento de dúvidas, de certezas e na inocência da culpa vamos tomando nossas próprias atitudes, hora de aventureiro, hora de sonhador; marcando nosso ser no meio da sociedade em que estamos.
Tudo isso narro sem citar os fatos superados do dia a dia na vida de cada um, pois, cada um recebe seu quinhão para no futuro fazer valer as recompensas ou juízos, marcar com sua passagem no tempo e na terra. Algumas coisas mudamos para equilibrar o que devemos enfrentar no amanhã. Nos ensinam a ter fé e acreditar num ser superior e nas promessas de dias melhores, quando eles mesmos não demonstram acreditar no que ensinam. Deixamos de acreditar em muitas coisas que não queríamos e o tempo vai passando, crescendo, aprendendo, sofrendo e sorrindo. Uns tentando entender tudo isso, outros preferindo se valer do prazer.
E o tempo passa até que passou e é hora de voltar, mas como aceitar a volta se nem chegamos aonde queríamos chegar? – mostrar aos demais o nosso valor e aprender o que não aprendemos no tempo.
Nós vamos deixando para traz no tempo aqueles a quem amamos e que nos amam também, mas, diante de tudo isso o que realmente importa é que viemos, vivemos e partimos do jeito, da forma que pudemos participar, mas compreendo que se tudo que passei e vi outros passarem não fossem importantes para quem nos criou, certamente não haveria vida.
Texto Escrito por, Natan Felipe Olmes Burchtein em, 23/06/2011 as 21:43
Em sua memória: Henrique Neves, um aluno ainda em aprendizagem.
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