Houve um tempo em que, o tempo tudo mudou, mas, não
mudou por completo, pois houve invariáveis. Constante o tempo que se vale do
momento em que, o momento se perde e não permite o tempo voltar, mas, aliás; o
tempo pode voltar? – A medida do tempo é constante em tempos de tormenta; a
peste avassaladora, a fome que assola o mundo dos miseráveis, a “sede” de
justiça, a “seca” da verdade.
É constante o tempo de impunidade, mas, apenas para o
nível hierárquico elevado e para uma posição financeira ultra sustentável,
pois, um individuo sem nome sofre as penalidades da justiça; o individuo que
nada pode oferecer já que, até mesmo um contraventor ou um fora da lei que gere
fama, consegue livrar-se facilmente das penalidades da justiça, pois, a própria
justiça deriva-se de sua conduta contradizendo a verdade “estampada na cara”.
Invariáveis; um país que desdobra-se milionariamente
em construção de monumentos e deixa a deriva a precariedade humana visível aos
olhos do mundo, mas, constante o tempo; tempo moderno que enriquece a
ignorância escondendo a verdade disfarçada de preconceito. O apocalipse, o caos
que a “sociedade humana” prefere não enxergar.
Houve um tempo em que brincava-se na infância; houve
um tempo em que crianças eram educadas e o respeito prevalecia, pois, a
educação era dada literalmente pelos pais sem qualquer intervenção de interesse
político, ou de “infraestrutura pessoal” em que o ego medíocre e vaidoso desordena
a natureza de Deus.
É constante o tempo em que tudo tornou-se normalidade
e que, qualquer palavra fora do eixo tornou-se, “Bullying” ou “preconceito”
e qualquer palavra ou atitude mal interpretada virou sinônimo de processo. Hoje!
– temos que aceitar tudo, não temos o direito de discordar e de não aceitar
atitudes contrarias ao nosso ensinamento.
Invariáveis;
país onde consegue-se levar 10.000 pessoas a shows, carnavais e micaretas, mas,
não consegue-se levar 1000 a lutar por seu direitos, pois há um total desconhecimento
da causa e do tamanho agravante da corrupção e crimes hediondos, mas, é
constante o tempo em que meninas sem nenhuma estrutura, sem nenhum apoio
familiar se tornam mães – ah! – mas, houve tempos atrás em que meninas
tornavam-se mães, sim, houve esse tempo, mas também era o tempo em que
casamentos eram levados mais a sério; sim, houve tempos atrás em que meninas
também tornavam-se mães de: um, dois, três... dez filhos, mas, de um único
homem; nem todas, concordo, mas não chegavam a 10% do que é hoje, pois dava-se
valor a conduta moral.
É constante
o tempo em que, crianças e adolescentes desrespeitam, xingam e agridem
professores que nada podem fazer, pois há pais que não admitem que um professor
chame a atenção de seu filho, e um governo que coíbe o professor de tomar
qualquer atitude, mas, houve um tempo em que até os pais respeitavam os
professores, pois sabiam que eram deles a responsabilidade de ensinar os nossos
futuros médicos, advogados, professores a até mesmo nosso futuros governantes. Deve
ser por isso que os governantes de hoje tentam de todas as formas oprimir a
educação brasileira, pois enquanto houver desordem, orgias e o “lixo” sonoro
que influência a juventude; não haverá discernimento entre o certo e o errado e
a verdade será sempre varrida para debaixo do tapete, dando assim, a eles “governantes”
tempo suficiente para preparar seus sucessores que alardearão o povo fingindo
ser a seu favor.
É constante
o tempo do fanatismo em que acredita-se apenas em sua verdade, ou em palavras
de atos ateu, que aproveita-se da fé do inocente e ignorante que não consegue
ver que está praticando atos contrários a palavra, pois quem usa a palavra e a
fé de um inocente para enriquecer, certamente não crê e nem acredita em nada.
É constante
Invariáveis; tantas que não há tempo, nem espaço, nem papel suficiente para
dissertar tudo.
Em momento
algum cito nomes, crenças, religiões , pessoas, ou qualquer partido político –
então, se houver qualquer reação de irá ou revolta, de uma olhada no espelho e
veja como ficou linda a carapuça em você.
Henrique
Neves
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