Muito se houve falar: mãe é mãe, não importa o que faça, foi quem nos colocou no mundo, mas pergunto, será que só o fato de colocar um filho no mundo a isenta de erros? - claro que não, Deus não deu as mães apenas o poder de parir um filho, mas a oportunidade, a responsabilidade de saber que gerou uma vida, e com isso ganhou, não só o direito, mas a obrigação de dar amor, de dar carinho, de ensinar, de educar e prepará-lo para a vida.
Se vamos levar em consideração simplesmente o fato de que ser mãe exime tudo, então não devemos fazer criticas e nem nos preocupar se a justiça prevalecera com essas “mães” que jogam um bebe recém-nascido no lixo, a essas “mães” que maltratam, espancam que deixam seus filhos sozinhos para sair à noite, que trocam o amor de seus filhos pelo prazer de um homem, que ficam paradas observando padrastos maltratar seus filhos e ainda são capazes de expulsa-los de casa por conta disso, e que chegam até a matar seus próprios filhos por um homem; Então se o fato de ser mãe apaga tudo isso, eu devo ter uma visão totalmente distorcida das coisas. Para mim, ser mãe é dar amor, dar carinho, brigar sim, para ensinar o certo do errado, lutar com unhas e dentes para defender seu filho, isso é claro não o isentando de seus erros e responsabilidades, mãe é afeto, mãe é amor, e essas verdadeiras mães merecem ser isentada de erros, sim, pelos seus filhos e merecem a gratidão, o respeito, o reconhecimento pelo duro trabalho de nos educar, de nos preparar com todo amor, carinho e sofrimento que com certeza as verdadeiras mães têm até nos tornarmos adultos e construir nossa família, e mesmo assim, continuam preocupadas e sofrem a cada decepção nossa.
Só quem pode julgar é Deus, eu sei que não temos esse direito, não podemos condenar e nem julgar as pessoas, pois todos nós temos telhado de vidro, e para isso existe a justiça, mas para mim a justiça maior é com Deus. Não podemos confundir mães, essas, que merecem o céu divino, por sofrer ao nos carregar em seu ventre, por sofrer ao dar a luz e por sofrer pela perda de um filho, por se preocupar a cada passo que damos; não podemos confundir essas verdadeiras mães com esses monstros que mostram superficialmente que são mães.
"Feia: A História Real de uma Infância sem Amor", é uma autobiografia excelente escrita pela inglesa Constance Briscoe, que relata tudo que passou em sua infância, todos os maus tratos cometidos por sua própria mãe.
De acordo com trecho escrito por FABIANA SERAGUSA em colaboração a livraria da Folha, Constance Briscoe tentou se matar aos 11 anos de idade após procurar e não obter ajuda do Serviço Social, alegando que não agüentava mais apanhar todos os dias de sua mãe a qual a deixava passar fome e frio.
Acesse este link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u668043.shtml e leia um pequeno trecho desta excelente autobiografia disponibilizado pelo Site da Folha. Tenho certeza que, assim como eu, você irá se emocionar e querer ler a historia completa, pois fala sobre sofrimento, amor, raiva, medo e o principal de tudo, superação.
Não estou provendo este livro e também não estou ganhando nada para divulgá-lo, estou apenas fazendo uma indicação de um bom livro que relata um fato verídico e que com certeza acontece com muitas crianças.
Mãe é para ser respeitada, mas também precisa saber que filho não um brinquedo que se usa e joga fora, não é um escravo posto no mundo simplesmente para fazer suas vontades. Um filho tem o dever, a obrigação de respeitar sua mãe, mas, as mães também têm que aprender a respeitar seus filhos, como filhos.
Até a Próxima!
Olá Henrique passei para conhecer seu blog ele é notº10, muito maneiro com excelente conteúdo gostaria de parabenizar pelo seu trabalho e desejar muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e de seus familiares
ResponderExcluirUm grande abraço e tudo de bom